100 Resilient Cities é uma organização da Rockefeller Foundation que se dedica a assessorar diversas cidades do mundo para que consigam se tornar resilientes, ou seja, que sejam capazes de resistir a situações de emergência física, social e econômica, aprendendo com essas crises a evitar os mesmos problemas no futuro.
Tais crises correspondem a desastres naturais – inundações, terremotos, incêndios, etc. – e a problemas sociais como violência, desemprego e questões de transporte público.
Em dezembro de 2013 a Fundação selecionou as 32 primeiras cidades a integrar a organização – entre elas Bangkok (Tailândia), Glasgow (Escócia), Roterdã (Países Baixos) e Vejle (Dinamarca) –, às quais foram acrescidas recentemente outras 35 cidades, entre elas Santiago (Chile), Chicago (EUA) e Barcelona (Espanha).
O que significa essa seleção e quais as cidades escolhidas? Saiba mais a seguir.
O que significa fazer parte da 100 Resilient Cities?
Integrar a rede da organização 100 Resilient Cities significa que as cidades eleitas contarão com um plano de ação para se tornarem resilientes. Esse plano considera, em primeiro lugar, que as cidades contarão com a assessoria de um grupo de especialistas que elaborará uma estratégia de recuperação frente às crises naturais, sociais e econômicas que possam ocorrer.
Em segundo lugar, a Fundação coloca à disposição orientação financeira e logística para desenvolver um governo de cidade inovador, contando com a atuação de um diretor de resiliência que se encarregue de dirigir os esforços para que a cidade em questão se torne mais resiliente.
Em terceiro lugar, permite acessar soluções desenvolvidas por atores de esferas públicas e privadas e organizações não governamentais. Por último, o plano oferece às cidades a oportunidade de integrar uma rede colaborativa global para que se ajudem mutuamente, compartilhando suas experiências de como solucionar determinadas crises.
Quais são os novos membros da 100 Resilient Cities?
Na primeira etapa, a Fundação trabalhou com 32 cidades, anunciadas em dezembro de 2013. Entre elas estavam Bristol (Reino Unido), Dacar (Senegal), Nova Iorque (EUA) e Roma (Itália). Entre as cidades latino-americanas estavam Cidade do México, Medellín (Colômbia), Quito (Equador) e Rio de Janeiro.
Recentemente foram anunciadas 35 novas cidades a integrar a rede, escolhidas entre 331 cidades de 94 países, entre as quais estão Boston (EUA), Londres (Reino Unido), Milão (Itália) e Paris (França).
Da América Latina foram selecionadas Cali (Colômbia), Juárez (México), Santa Fe (Argentina) y Santiago de los Caballeros (República Dominicana).
Com o acréscimo das novas cidades a rede 100 Resilient Cities passa a contar com 67 cidades. As 33 restantes serão anunciadas em 2015;
As 35 cidades de 2014 são:
- Acra (Ghana)
- Amán (Jordânia)
- Arusha (Tanzânia)
- Atenas (Grécia)
- Bangalore (Índia)
- Barcelona (Espanha)
- Belgrado (Sérvia)
- Boston (EUA)
- Cali (Colômbia)
- Chennai (China)
- Chicago (EUA)
- Dallas (EUA)
- Deyang (China)
- Enugu (Nigéria)
- Huangshi (China)
- Juárez (México)
- Kigali (Ruanda)
- Lisboa (Portugal)
- Londres (Reino Unido)
- Milão (Itália)
- Montreal (Canadá)
- Paris (Frana)
- Nom Pen (Camboja)
- Pitsburg (EUA)
- San Juan (EUA)
- Santa Fe (Argentina)
- Santiago de los Caballeros (República Dominicana)
- Santiago (Chile)
- Cidade de Singapura
- St. Louis (EUA)
- Sidney (Austrália)
- Salonica (Grécia)
- Toyama (Japão)
- Tulsa (EUA)
- Wellington (Nova Zelândia)
Via Plataforma Urbana. Tradução Romullo Baratto, ArchDaily Brasil.